Este é um interessante e bem conseguido filme mosaico, na linha de grandes filmes como "Colisão", "Babel" ou o pioneiro e original obra-prima de P.T.Anderson "Magnolia". Claro que esta primeira obra de Jieho Lee não está ao (alto) nível dos filmes já referidos, mas é um filme com uma narrativa bem estruturada (que nos leva para diante ou para trás na história, consoante o(s) personagen(s) que acompanha.
E é, para mim, um dos filmes mais interessantes e estimulantes que vi nas últimas semanas, no meio de tanto "filme-plástico", de consumir e deitar fora, que invade as salas de cinema nesta época do ano... Para 1ª obra, penso que é um filme muito bem conseguido e de qualidade, onde se destaca a ligação entre as várias personagens, que só vamos descobrindo ao longo do filme (fórmula já bastante usada, mas eficaz) e a própria interpretação dos actores, das quais destaco a de actores que habitualmente não vemos em filmes mais "sérios" ou dramáticos, como Brendan Fraser (que este ano também podemos ver em "A Múmia" e "Viagem ao Centro da Terra"), que pessoalmente gosto mais de ver a interpretar papéis dramáticos, do que as habituais comédias; aqui a fazer um personagem a milhas de outros em que já o vimos antes, e a safar-se muito bem. Também Sarah Michelle Gellar consegue cativar com a sua interpretação mais envolvente e sentida que o habitual. O terceiro que também está muito bem, mas que sempre se destacou neste tipo de personagem (mafioso implacável) é Andy Garcia.
De resto, uma boa realização, boa banda sonora e planos muito bonitos pontuam este agradável filme sobre as coincidências (ou não) da vida quotidiana de 4 ou 5 personagens centrais.
Merece um visionamento no grande écran.
E é, para mim, um dos filmes mais interessantes e estimulantes que vi nas últimas semanas, no meio de tanto "filme-plástico", de consumir e deitar fora, que invade as salas de cinema nesta época do ano... Para 1ª obra, penso que é um filme muito bem conseguido e de qualidade, onde se destaca a ligação entre as várias personagens, que só vamos descobrindo ao longo do filme (fórmula já bastante usada, mas eficaz) e a própria interpretação dos actores, das quais destaco a de actores que habitualmente não vemos em filmes mais "sérios" ou dramáticos, como Brendan Fraser (que este ano também podemos ver em "A Múmia" e "Viagem ao Centro da Terra"), que pessoalmente gosto mais de ver a interpretar papéis dramáticos, do que as habituais comédias; aqui a fazer um personagem a milhas de outros em que já o vimos antes, e a safar-se muito bem. Também Sarah Michelle Gellar consegue cativar com a sua interpretação mais envolvente e sentida que o habitual. O terceiro que também está muito bem, mas que sempre se destacou neste tipo de personagem (mafioso implacável) é Andy Garcia.
De resto, uma boa realização, boa banda sonora e planos muito bonitos pontuam este agradável filme sobre as coincidências (ou não) da vida quotidiana de 4 ou 5 personagens centrais.
Merece um visionamento no grande écran.